O último trimestre do ano costuma ser um desafio para a gestão pública municipal. É o momento de fechar o exercício financeiro, ajustar o orçamento e garantir a execução de despesas obrigatórias sem comprometer a saúde fiscal do município.

Para evitar surpresas desagradáveis — como restos a pagar excessivos, extrapolação de limites ou falhas na prestação de contas —, é essencial adotar estratégias práticas que otimizem o uso dos recursos.

Aqui estão 3 caminhos que gestores e equipes técnicas podem aplicar já:

1. Revisão crítica do orçamento e replanejamento de despesas

Antes de qualquer decisão, é fundamental revisar o orçamento em execução. Muitas vezes, existem dotações subutilizadas em algumas áreas enquanto outras apresentam risco de estouro.

A revisão deve identificar:
  • Rubricas com saldo disponível que podem ser remanejadas;
  • Despesas obrigatórias que precisam ser priorizadas;
  • Programas ou ações que podem ser reprogramados para o próximo exercício.
Uma boa prática é elaborar um checklist de revisão orçamentária, garantindo que nenhum item seja negligenciado.

Veja como a Matriz de Risco auxilia na prevenção de falhas de planejamento

2. Gestão inteligente de contratos e licitações

O fim de ano é marcado por uma corrida de licitações e contratações. Mas a pressa pode gerar erros sérios, como prazos descumpridos ou contratos sem cobertura orçamentária suficiente.
  • Para otimizar os recursos, os municípios devem:
  • Priorizar licitações com planejamento já estruturado;
  • Reforçar a análise jurídica e contábil dos editais;
  • Garantir que contratos tenham fonte de recurso assegurada.
Evitar contratações emergenciais de última hora é também uma forma de economizar e preservar a credibilidade da gestão.

Entenda como o Covalenti apoia o planejamento de contratos e a tomada de decisão

3. Monitoramento contínuo e uso de tecnologia

Encerrar o exercício de forma responsável exige dados confiáveis em tempo real. Quando os gestores contam apenas com informações fragmentadas, o risco de falhas aumenta.

Ferramentas como o Covalenti permitem centralizar dados financeiros, patrimoniais e orçamentários, gerando relatórios atualizados que facilitam o processo decisório.

Além disso, o monitoramento deve ser contínuo, com alertas para:
  • Risco de extrapolação de limites da LRF;
  • Gastos com pessoal em crescimento;
  • Restos a pagar em formação.
Saiba mais: Do dado ao decisor – como o Covalenti potencializa a tomada de decisão na gestão pública

Conclusão

O fechamento do exercício não precisa ser sinônimo de tensão. Com planejamento, revisão crítica do orçamento, governança nos contratos e apoio da tecnologia, é possível encerrar o ano com equilíbrio fiscal e credibilidade junto aos órgãos de controle.

Na Nexos, acompanhamos de perto municípios que conseguiram transformar o último trimestre em uma oportunidade de mostrar eficiência e transparência.

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